A Comissão Municipal de Proteção Civil da Moita esteve, no dia 23 de outubro, reunida no auditório da Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Ponto de Situação COVID-19 no concelho.
2 – Eventuais medidas a tomar face ao decretado Estado de Calamidade.
3 – Informações.
Estiveram presentes as entidades que integram a Comissão e, ainda, a convite, os Presidentes de Junta das freguesias de Alhos Vedros, Moita e União de Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira.
Todos os intervenientes fizeram o ponto de situação das suas áreas de intervenção no que respeita aos efeitos da pandemia no concelho, concluindo-se por um acentuado aumento do número de munícipes infetados desde a segunda quinzena de setembro.
Destacou-se o aumento de pedidos de apoio social devido, essencialmente, a situações de desemprego provocadas pela atual situação de pandemia, situação que obrigou a realocação de técnicos de Segurança Social para este serviço.
Foi feita referência à necessidade de enfatizar os cuidados de autoproteção dos cidadãos nas reuniões familiares com elementos não coabitantes, visto que estas reuniões têm vindo a potenciar a transmissão e disseminação da doença COVID-19, devido à falsa sensação de segurança sentida pelos cidadãos em momentos de reencontro familiar. Esta falsa sensação de segurança provoca uma diminuição nos cuidados de autoproteção e alguma permissividade nos comportamentos de segurança.
Foi ainda acentuada a necessidade de incentivar a utilização de máscaras na rua sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico aconselhado no que respeita a elementos não coabitantes.
Ficou determinada a realização de ações de sensibilização para a correta utilização das máscaras e para a adequação dos comportamentos ao ambiente em que os munícipes estejam integrados em cada momento.
Por último, a Comissão continua a recomendar aos munícipes a manutenção dos cuidados de autoproteção, nomeadamente o distanciamento físico em relação às pessoas não coabitantes, a lavagem frequente das mãos, a etiqueta respiratória e a correta utilização das máscaras sempre que o distanciamento físico não seja possível, visto que são eles que, juntamente com a vigilância ativa de casos positivos e a deteção precoce de possíveis focos de infeção, poderão permitir baixar o número de casos ativos no concelho.